Olá, papais e mamães!

Se seu filho começou a apresentar endurecimento da pele, rigidez nas articulações e sensibilidade ao frio, é importante buscar orientação médica. Esses sintomas podem estar relacionados à esclerodermia infantil, uma condição autoimune que afeta a pele e, em alguns casos, órgãos internos.

Eu sou a Dra. Ana Maria Loroño, reumatologista pediátrica, e hoje vou explicar tudo sobre essa condição rara, mas que merece atenção.

O que é a Esclerodermia Infantil?

A esclerodermia é uma doença autoimune que provoca um acúmulo excessivo de colágeno, resultando em endurecimento da pele e, em alguns casos, comprometimento de órgãos internos.

Existem dois tipos principais de esclerodermia infantil:

  1. Esclerodermia Localizada: atinge apenas a pele e os tecidos subjacentes. Pode se manifestar como manchas endurecidas (morféa) ou afetar áreas maiores (linear).
  2. Esclerodermia Sistêmica: mais rara, afeta não apenas a pele, mas também órgãos internos, como pulmões, coração e rins.

Quais são os principais sintomas?

✔ Pele endurecida e brilhante
✔ Dificuldade para movimentar articulações
✔ Manchas escuras ou esbranquiçadas na pele
✔ Sensibilidade ao frio (Fenômeno de Raynaud)

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é baseado no exame clínico e confirmado por exames como biópsia da pele, testes imunológicos e ressonância magnética (quando há comprometimento profundo).

Existe tratamento?

Sim! O tratamento inclui medicamentos imunossupressores, fisioterapia e acompanhamento regular para evitar complicações.

Se seu filho apresentar sinais de esclerodermia, marque uma consulta para um diagnóstico precoce!

Dra. Ana Maria Loroño
Reumatologista Pediátrica | Pediatra
CRM/SP 171072 | RQE 935751

 

Referências Científicas:
  • Denton CP, Khanna D. Systemic sclerosis. Lancet. 2017.
Zulian F, Cuffaro G. Localized scleroderma in children: A review of treatment options. Pediatr Rheumatol Online J. 2020.